Meus olhos apagados,
Vede a água cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, sempre cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, quase morrer...
Meus olhos apagados,
E cansados de ver.
Meus olhos, afogai-vos
Na vã tristeza ambiente.
Caí e derramai-vos
Como a água morrente.
Camilo Pessanha
Olá Breizh! Grande ideia para reavivar este espaço.Tenho um projecto semelhante a este mas está na gaveta por falta de tempo. Quando as coisas acalmarem dar-lhe-ei vida e adivinha de quem será o primeiro poema. Beijos.
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